Multimídias: um paradoxo entre arte e educação
A
arte em sua generalidade abrange um processo importante na vida do indivíduo;
todas suas tecnologias nos envolvem há um novo mundo de descobertas e
aprendizagens que amplificam nosso conceito de passado-presente-futuro e o
entendimento estético e conceitual do mundo, na cultura e organização da qual
estamos inseridos. As mídias exercem papel fundamental, historicamente e
ativamente em todo o processo de evolução do homem; Neste século, os
conhecimentos aparecem abundantemente com os avanços tecnológicos produzidos em
massa pela sociedade, ficando cada vez mais utópico acompanhá-los e/ou
estabelecer limites dos mesmos avanços. Os futuros professores, a frente ad
educação, ainda semeiam barreiras pela
falta de domínio em relação há todo este avanço das técnicas da produção
humana.Antropologicamente percebemos que as culturas se hibridizam cada vez mais,
se interagindo pelos diversos meios de comunicação que nos imergem a uma conexão cada vez mais complexa e
atuante com o mundo real e virtual.
Na
sua priori, a tecnologia , bem como as multimídias, no âmbito da educação, nos
trazem mudanças significativamente positivas em suas ações efetivas com
educandos e educadores. Porém a interatividade entre o espectador (alunos,
humanidade em geral), nem sempre é obtida em sua totalidade, pois ainda que com
a globalização consigamos conectar mundos, ideias, o próprio homem consigo
mesmo e com outros, fatores como: economia, desenvolvimento, fatores sociais,
políticos, dentre outros tantos problemas culturais de desigualdade e
possibilidades físicas(estruturais), dentro desse sistema atual, impossibilita
todo este acesso ou contrapondo,
possibilita, para que todos possam usufruir do “novo” e o usar para fins que potencializem a
aprendizagem e percepção crítica do indivíduo, para que este, possa
sociabilizar-se em toda e qualquer
mídia, ampliando também suas ideologias artísticas esteticamente formulando seu
pensamento sobre sua própria expressão
no seu contexto histórico-social, abrindo então um campo de intelectualidade
instaurado , se não em toda, mas em grande parte dos avanços e produções de
conhecimento feitos pela humanidade. Nem todas as formas de comunicação nos
permite sociabilizar-se com o mundo virtual próprio, interno, externo e de
outro que não seja nós mesmos. A TV nos passa um mundo de coisa das quais não
podemos tocar, criticar, sentir, comentar, participar sem que seja apenas na
imaginação.
Entretanto,
toda essa era cibernética causa uma má abstração e absorção de dados
fundamentais para a interação do educando com o seu atual papel no mundo, que
numa opinião pessoal seria a de contribuir efetivamente para a significação de
toda a evolução do homem, se projetando em toda dramaticidade visual e toda
expressão tecnológica, cabendo a ele se inserir ativamente nessas
transformações e mídias explorando seus próprios sentidos. O papel do professor então se fundamenta
ainda mais na sua própria pesquisa para aquisição de conhecimentos que façam
dessa multimídia, instrumento de socialização, interatividade entre outros e a
própria aprendizagem numa linguagem atual, no conteúdo proposto, para inserção
de si mesmo no mundo acompanhando as ferramentas que nos são possibilidades
muitas vezes sem que tenhamos as condições necessárias e o saber para
utilizá-las.
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