quinta-feira, 11 de abril de 2013

Multimídias: um paradoxo entre arte e educação


   Multimídias: um paradoxo entre arte e educação



A arte em sua generalidade abrange um processo importante na vida do indivíduo; todas suas tecnologias nos envolvem há um novo mundo de descobertas e aprendizagens que amplificam nosso conceito de passado-presente-futuro e o entendimento estético e conceitual do mundo, na cultura e organização da qual estamos inseridos. As mídias exercem papel fundamental, historicamente e ativamente em todo o processo de evolução do homem; Neste século, os conhecimentos aparecem abundantemente com os avanços tecnológicos produzidos em massa pela sociedade, ficando cada vez mais utópico acompanhá-los e/ou estabelecer limites dos mesmos avanços. Os futuros professores, a frente ad educação, ainda semeiam barreiras  pela falta de domínio em relação há todo este avanço das técnicas da produção humana.Antropologicamente percebemos que as culturas se hibridizam cada vez mais, se interagindo pelos diversos meios de comunicação que nos imergem  a uma conexão cada vez mais complexa e atuante com o mundo real e virtual.
Na sua priori, a tecnologia , bem como as multimídias, no âmbito da educação, nos trazem mudanças significativamente positivas em suas ações efetivas com educandos e educadores. Porém a interatividade entre o espectador (alunos, humanidade em geral), nem sempre é obtida em sua totalidade, pois ainda que com a globalização consigamos conectar mundos, ideias, o próprio homem consigo mesmo e com outros, fatores como: economia, desenvolvimento, fatores sociais, políticos, dentre outros tantos problemas culturais de desigualdade e possibilidades físicas(estruturais), dentro desse sistema atual, impossibilita todo este acesso  ou contrapondo, possibilita, para que todos possam usufruir do “novo” e  o usar para fins que potencializem a aprendizagem e percepção crítica do indivíduo, para que este, possa sociabilizar-se  em toda e qualquer mídia, ampliando também suas ideologias artísticas esteticamente formulando seu pensamento  sobre sua própria expressão no seu contexto histórico-social, abrindo então um campo de intelectualidade instaurado , se não em toda, mas em grande parte dos avanços e produções de conhecimento feitos pela humanidade. Nem todas as formas de comunicação nos permite sociabilizar-se com o mundo virtual próprio, interno, externo e de outro que não seja nós mesmos. A TV nos passa um mundo de coisa das quais não podemos tocar, criticar, sentir, comentar, participar sem que seja apenas na imaginação.
Entretanto, toda essa era cibernética causa uma má abstração e absorção de dados fundamentais para a interação do educando com o seu atual papel no mundo, que numa opinião pessoal seria a de contribuir efetivamente para a significação de toda a evolução do homem, se projetando em toda dramaticidade visual e toda expressão tecnológica, cabendo a ele se inserir ativamente nessas transformações e mídias explorando seus próprios sentidos.  O papel do professor então se fundamenta ainda mais na sua própria pesquisa para aquisição de conhecimentos que façam dessa multimídia, instrumento de socialização, interatividade entre outros e a própria aprendizagem numa linguagem atual, no conteúdo proposto, para inserção de si mesmo no mundo acompanhando as ferramentas que nos são possibilidades muitas vezes sem que tenhamos as condições necessárias e o saber para utilizá-las.

Não é possível se chegar a um reducionismo de todo este assunto parte de nossa vida, mas podemos concluir que essas multimídias ainda pouco exploradas facilitam a renovação do conhecimento para que o aluno ou o indivíduo aprenda com mais de uma linguagem, em muitos contextos, para que este não se conecte com processos fechados em apenas uma configuração técnica no tempo, mas sim um leque de possibilidades para um ou mais saberes, ainda sim produzidos por todos nós.                                

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